Orientações

Conheça um pouco mais sobre os procedimentos para um Para-Raios

Para-Raios é uma haste de metal, comumente de cobre, alumínio, aço inoxidável ou aço galvanizado destinado a dar proteção aos edifícios dirigindo as descargas elétricas atmosféricas (raios) para o solo através de cabos de pequena resistência elétrica, sem entrar em contato com a edificação ou as pessoas que estão dentro dela, evitando danos a estrutura e a vida dos moradores e é a principal forma de se proteger contra essas intempéries da natureza.

Para-Raios são compostos por três partes:

Terminais aéreos: parte que fica instalado no ponto mais alto da edificação. Servem para atrair os raios. Esse dispositivo é composto por uma haste de metal geralmente feita de cobre, alumínio ou aço.

Condutores de descida: são os responsáveis por conduzir a carga elétrica do raio recebida pelos terminais aéreos. Normalmente são feitos com revestimento de cobre normatizado.

Terminais de aterramento: essa é a parte do Para-Raios que é responsável por dissipar a energia elétrica no solo. É composto por uma haste enterrada no terreno da construção.

Para-Raios de Franklin: PK040, composto por uma haste metálica interligada por cabo de cobre nu normatizado até o solo. Toda a energia do raio é conduzida através desse cabo.

Para-Raios de Melsens, também é conhecido como “Gaiola de Faraday”: Todo o sistema é composto por uma armadura metálica que lembra uma gaiola. Possui uma série de hastes condutoras. É feita a instalação de uma malha de fios metálicos no topo do edifício.

Alguns especialistas indicam utilizar os dois tipos de Para-Raios. Dessa forma, os dois modelos operam juntos oferecendo uma maior proteção ao condomínio.

As exigências relacionadas a Para-Raios são determinadas pelos seguintes órgãos:

. Prefeitura do município e do estado;
. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
. Corpo de Bombeiros.

A NBR determina a obrigação de Para-Raios em condomínios. São os órgãos municipais que fiscalizam as edificações. É importantíssimo que o condomínio realize a manutenção anual, de acordo com a normas vigentes.

Um condomínio que não conta com um SPDA adequado pode ter problemas com os órgãos fiscalizadores e também com o seguro condominial, sem falar em segurança!

A NBR 5419 regulamenta a instalação e manutenção de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (Para-Raios).

A Norma passou por uma atualização em 2015 o que possibilitou a garantia de uma proteção mais especifica para os condomínios prediais. Além disso, a NBR também define qual a exigência de Para-Raios em condomínios. A altura mínima para instalação do equipamento é de 25 metros. Entretanto, construções em áreas com alta densidade de descargas elétricas são obrigadas a ter Para-Raios independente do número de pavimentos.

A manutenção de Para-Raios faz parte do Plano de Prevenção e Combate à Incêndios (PPCI). Para adquirir um Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), o condomínio precisa apresentar a certificação que atesta as condições do equipamento. Nessas situações, é exigido a entrega da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinado por um engenheiro eletricista.

O objetivo do Certificado de SPDA é fornecer informações referentes as atuais condições da instalação do sistema para efeito de atendimento as prescrições da NBR 5419/2015 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Condomínios que não apresentam o Certificado de Responsabilidade Técnica anual do equipamento de proteção, podem ter problemas com o seguro condominial. Na grande maioria das vezes as seguradoras podem se recusar ao pagamento da indenização.

O condomínio necessita contratar uma empresa especializada, com um engenheiro responsável que emitirá um certificado anual.

Neste serviço é feita a revisão do equipamento e uma análise da resistência e da medição ôhmica do aterramento.

Peças: A manutenção do Para-Raios exige que sejam conferidas todas as peças e se necessário for, à reposição com adequação. Se o condomínio fica em uma região marítima, a atenção deve ser redobrada devido a maresia.

Caixa d’água e Antenas: Necessitam estar devidamente aterradas já que são condutores de eletricidade.

Sinalizador do Para-Raios: Todo o equipamento deve conter um sinalizador com fotocélula, que tem por função a indicação de obstáculo.

Cabos e Captores: devem ser revisados durante a manutenção.

Também é importante conferir se estão bem fixados. É necessário checar se não há nenhum cabo quebrado e se o Captor é do tipo Franklin.

Além disso, é preciso executar também os seguintes itens:

  • Alinhamento do mastro;
  • Esticamento dos cabos;
  • Correção do sistema contra ventagem;
  • Pintura antiferrugem do mastro;
  • Verificação de isoladores e captores;
  • Teste no sinalizador;
  • Análise do aterramento;
  • Verificação de descida;
  • Medição ôhmica (Teste de Resistividade do Solo).

Se a manutenção do Para-Raios não for feita de forma correta, o equipamento pode deixar de desempenhar o papel a que se destina, podendo inclusive exercer função contrária.

Se o sistema de proteção não estiver seguindo as regulamentações propostas pela NBR 5419, de acordo com a legislação da região, é necessário fazer a adequação do sistema. Para isso, deve-se contratar uma empresa especializada que respeite as exigências vigentes, para correção de problemas, antes que o equipamento possa sofrer danos ou mesmo ter sua funcionalidade comprometida.

O suporte da Nacional Raios é a solução ideal, pois além do serviço executado o comprometimento com a responsabilidade assegurada, são essenciais para a garantia da eficiência e desempenho do equipamento.

A NBR determina critérios a serem seguidos na adequação dos Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, de acordo com a estrutura e as necessidades de cada tipo de edifício.

A adequação do para-raios tem por finalidade garantir as conformidades com a obtenção do Certificado de Responsabilidade Técnica.

A instalação do sistema deve seguir a NBR 5419, de acordo com padrões específicos para cada tipo de edificação. Deve ser considerado o tipo de finalidade do imóvel, o índice isoceraúnico do município (índice dos lugares em que as trovoadas se produzem com igual frequência ou intensidade), quantidade média de raios e dimensões do local.

São inúmeros benefícios, tendo como principal a garantia da segurança do patrimônio, visto que descargas atmosféricas (raios) podem ser fatais ou ainda causar ferimentos perigosos.

Importante destacar que, com o equipamento de Para-Raios diminui-se consideravelmente o risco de prejuízos decorrentes da queda de raios.

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